A Petrobras registrou lucro liquido de R$ 38,2 bilhões no primeiro trimestre do ano uma queda de 14,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa explicou em seu release que esse resultado tem como motivo, principalmente, a desvalorização do petróleo tipo Brent e menor resultado financeiro que impactou a companhia em R$ 4,7 bilhões.
O resultado Ebitda ajustado da companhia somou R$ 72,5 bilhões, queda de 6,7%. Na linha Ebitda ajustado recorrente a queda foi de 4,7% ante o reportado em 2022. Os investimentos da Petrobras somaram US$ 2,5 bilhões, alta de 40,4% quando comparado ao nível dos três primeiros meses de 2022. O volume de recursos para gás e energia foi de apenas US$ 33 milhões.
A dívida líquida da Petrobras ao final do trimestre estava em US$ 37,6 bilhões, queda de 6,2% quando se olha para 12 meses atrás. A alavancagem da petroleira estava em 0,58 vez a relação dívida líquida sobre LTM Ebitda ajustado. Em reais a dívida líquida da empresa é de R$ 191 bilhões.
A receita de vendas da companhia alcançou R$ 139 bilhões retração de 1,8% quando comparado ao período de janeiro a março de 2022. A receita líquida por venda de gás natural fechou o trimestre em R$ 7,9 bilhões e as vendas de energia elétrica com R$ 570 milhões, variações negativas em 12,2% e 63,3%, respectivamente.
Em mensagem aos acionistas, o presidente Jean Paul Prates destacou que a empresa está se preparando para a transição energética, ressaltando a criação da diretoria para esse fim, que é liderada por Maurício Tolmasquim. Além disso, ressaltou a parceria com Equinor, Shell e outras empresas para analisar, em conjunto, novos projetos focados em energias renováveis.
“Também estamos avaliando a criação de grupos de trabalho com outras empresas para buscar oportunidades de negócios no Brasil e no exterior. Constituímos uma comissão mista com o BNDES para desenvolvimento conjunto de projetos em prol da transição energética, indústria nacional, e fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica”, encerra a mensagem.